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29 de outubro de 2010

Poema de Tristeza

 Poema de Tristeza
Não há mais eu
Não existo mais
Não há mais aquela que sorria
Aquela que era feliz só por ser e pronto
Não mais existe
Aquele ser que buscava
respostas às perguntas
ou perguntas para respostas incompreensíveis
Não há mais lágrimas que caem
A matéria-prima da dor se foi
Não embora, secou-se apenas
como se seca o que se esvai
Não há mais sentimentos

Como Cecília, ficou em algum canto perdido

os meus sorrisos, a minha face, o meu olhar
Não mais existo
Existe apenas uma capa de mim
Tão invisível que ninguém vê
Nem os que poderiam me reconhecer
Nem eles me encontrarão
Muda e perdida segue minha alma
E a solidão pantera de Augusto 
a companheira inseparável segue comigo
E jazem mortos os sonhos que sonhei contigo

Autoria: Josevânia Fonseca Silva

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