Secretaria admite que o problema existe, mas não tem números oficiais
Joinville ficou fora da pesquisa, mas nem por isso pode ignorar os dados. A Secretaria de Educação admite que há falta de vagas, mas não sabe precisar o número exato de crianças que estão nas filas de espera. A gerente de ensino da rede, Rosânia Campos, lembra que a educação infantil de Joinville tem muitos desafios. "Um deles é a criação de vagas." A gerente não tem o número exato da demanda porque muitos pais colocam os filhos na lista em vários centros de educação infantil (CEIs).
A mãe de um menino de dois anos e meio, que prefere não ser identificada, tenta desde agosto do ano passado uma vaga. Toda semana ela liga para o CEI próximo do trabalho, já que no bairro onde mora, no Parque Guarani, a disputa por uma vaga é ainda mais acirrada. "Dizem que há 300 crianças na fila de espera." No momento, ela está de férias para cuidar do filho. Mas é a avó quem cuida do menino durante o dia. "Minha mãe passou por cirurgia e deveria ficar de repouso."
"Vejo pais com carros do ano levando os filhos no CEI (no bairro Bucarein) e eu, que não tenho condições de pagar por uma creche particular e levaria meu filho de ônibus, não consigo uma vaga", reclama. "Não acho justo".
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