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6 de fevereiro de 2010

A mulher de nossos dias

Há 146 anos, em 8 de março de 1857, teve lugar em Nova York aquela que terá sido, em todo o mundo, uma das primeiras ações organizadas por trabalhadores do sexo feminino. Centenas de mulheres das fábricas de vestuário e têxteis da cidade iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias e as más condições de trabalho. Durante a greve, ocorreu um incêndio numa das fábricas paralisadas, causando a morte de 130 manifestantes. Instituído oficialmente;) em 1975, pela Organização das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mulher, que hoje se comemora, ser¬ve mais uma vez para chamar à reflexão, o potencial do sexo feminino, visto até pouco tempo atrás como frágil, mas que está cada vez mais presente em diversas esferas da sociedade, demonstrando toda a sua força.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mer¬cado de trabalho brasileiro, por exemplo, a partici¬pação das mulheres aumentou 16% na década passada, havendo atual¬mente em torno de 33 mi¬lhões trabalhadoras. Mais de 50% da população feminina no Brasil exercem algum tipo de atividade remunerada.
A conquista das mulheres tem seus méritos, mas a questão econômica pode ser apontada como um dos fato¬res que contribuíram para a entrada do sexo feminino no mercado. Grande parte das famílias brasileiras é submetida hoje a um danoso e aflitivo arrocho financeiro, levando o casal a se empenhar muito mais para garantir o sustento da família, usando, na maioria das vezes, a criatividade das mulheres e seu espírito empreendedor, na busca de ocupações que lhes possibilitem ter uma remunerarão e, ao mesmo tempo, cuidar da casa e dos filhos. Certo é que o braço feminino é, nos dias atuais, um forte esteio na composição do Produto Interno Bruto (PIE) do País. Há que se ter júbilo do que já foi conquistado pelas mulheres brasileiras em sua incursão no mercado de trabalho - a exemplo do que se registra em deferentes partes do mundo -  e  esperança que tais conquistas sirvam de base sólida para o fortalecimento da economia nacional. Contudo, não se pode perder nunca de vista o horizonte da preservação da família, cujo sustentáculo indivisível, com todos os méritos, é a mulher.


Veja ainda:


Fernando Portela - A fábula do lobo traficante

Carlos Drummond de Andrade - Mulher andando nua pela casa

Rubem Alves - Chapeuzinho vermelho

Irmãos Grimm - Chapeuzinho vermelho

Carlos Drummond de Andrade - A ilha sonhada

Carlos Drummond de Andrade - Balada do amor através das idades

A mulher de nossos dias

A Despedida do Amor por Martha Medeiros

Carlos Drummond de Andrade - As pérolas

"A colcha de retalhos" de Nye Ribeiro Silva

Gil Vicente - A farsa de Inês Pereira

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